A BMW Motorrad está em festa, afinal sua família mais bem-sucedida acaba de completar 40 anos. Assim, as motocicletas GS surgiram em 1980 com a R 80 G/S, fizeram história no rali Dakar e chegaram ao best seller R 1250 GS, a bigtrail mais vendida do mundo – que comercializou mais de 60 mil unidades apenas em 2019.
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Desse modo, vale lembrar que a R 80 foi a primeira moto da companhia alemã a combinar offroad, estrada e uso diário. Além disso, a combinação única da moto tornou-se a precursora de uma nova categoria, a das enduro touring, ou mesmo supertrails.
BMW GS – A criação
A sigla GS representa a abreviação de Gelände Strasse, campo e estrada (ou uso misto) em alemão. O início deste nome remonta de 1979, quando a BMW colocou um novo projeto sob a responsabilidade de Karl Heinz Gerlinger, que resolveu ousar.
Dessa forma, ele chamou à equipe de trabalho o engenheiro de motores Laszlo Peres, ‘off roader’ e especialista na preparação de motos para competições. Então, da parceria surgiu o “Red Devil”, uma versão compacta do tradicional motor Boxer da marca.
Além disso, o engenheiro Rudiger Gutsche também entrou no time. Ele optou em utilizar o propulsor R80 (com cilindros de Nikasil, ignição eletrônica e cerca de 10 quilos mais leve) no chassi da R65, tubular, de berço duplo. Os garfos dianteiros vieram da R 100 GS. Entretanto, a suspensão traseira foi redesenhada com transmissão por eixo cardã e balança traseira em uma só peça. Estava criado assim o conceito Monolever.
A precursora R80 G/S
A BMW R80 G/S foi sensação quando apresentada à imprensa mundial, em 1980. O modelo podia trafegar nas cidades, atingir altas velocidades e rodar por terrenos difíceis. As vendas da marca dispararam e a motocicleta se tornou um sucesso, motivo pelo qual o conceito segue na linha de produtos até hoje.
Dese modo, a motocicleta tinha motor que desenvolvia 50 cv potência máxima a 6.500 rpm e atingia um pico de torque de 5,7 kgfm a 4.000 giros. Desta forma, a motocicleta acelerava até os 180 km/h e seu tanque de 20 litros permitia uma autonomia em torno de 400 quilômetros. O conjunto possuía freio a disco da Brembo na dianteira com garfo de 200mm de curso e 170mm na traseira.
BMW GS no Dakar
Era hora de mostrar ao mundo que a nova BMW era uma ‘aventureira raiz’. Então, um ano após o lançamento o piloto francês Hubert Auriol conquistou o título do desafiador rali Paris-Dakar com a 80 G/S.
Assim se deu o primeiro título que a BMW comemorou com uma GS. Mas depois vieram diversos outros, inclusive mais um do Dakar, obtido por Auriol em 1983.
A impressionante dupla vitória fez com que a BMW enviasse uma equipe de competição com motos modificadas para o deserto do “Paris-Dakar”. A partir disso, o belga Gaston Rahier venceu a prova em 1984 na máquina de fábrica GS 1000, Auriol ficou em segundo lugar. No topo, logo no ano seguinte Rahier repetiu a vitória.
A aventura continua
Em 2009 BMW Motorrad deu início à produção de motocicletas no Brasil, em Manaus, com a fabricação da monocilíndrica G 650 GS. Aliás, a planta no Amazonas representa a maior fábrica de motos da marca no mundo fora da Alemanha.
Logo depois, as bicilíndricas paralelas refrigeradas a água F 800 GS e F 850 GS deram sequência à família GS. Da mesma forma, no ano ado a marca celebrou as 60 mil unidades fabricadas no país. Também em 2019 a BMW apresentou aR 1250 GS no segmento das supertrail.
Material comemorativo
Pensando nos iradores do legado GS, a fabricante preparou um conteúdo especial para clientes e fãs. Trata-se de um e-book exclusivo, em português, que conta a história da série no Brasil e no mundo. Dessa forma, você pode ar o gratuitamente no link.
