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Aprimorada ao longo dos últimos 36 anos, o veículo automotor mais vendido do Brasil chega bem próximo da receita ideal do que deve ser uma moto urbana para trabalho, lazer ou transporte

Sabe aquele surrado dito popular que diz: “Em time que está ganhando não se mexe”? Pois é, a Honda com sua nova linha CG 125/150 2014 prova que esta “sabedoria” popular não é assim tão sábia. Fora aqueles milhões de motonetas tipo “cub” que circulam nas ruas das cidades de diversos países da Ásia, a linha Honda CG é há muitos anos o veículo automotor mais vendido do Brasil e se não for a mais, é uma das motocicletas mais vendidas em todo o mundo!

CG 150 Titan EX: nova em todos os ângulos
CG 150 Titan EX: nova em todos os ângulos

Fazer um teste desta moto, sobretudo no Brasil, onde milhões de motociclistas que a usam para os mais variados fins já comprovaram suas qualidades, não é uma tarefa simples. Afinal, lá se vão 36 anos desde que a primeira Honda CG 125 foi lançada no Brasil e desde então é fabricada e vem recebendo mudanças e aprimoramentos. Será que ainda há o que melhorar na linha CG (City General)? Sim, há e muito!

Mudar para continuar ganhando; sinal do aperto da concorrência?
Mudar para continuar ganhando; sinal do aperto da concorrência?

E é exatamente isso que os engenheiros da Honda pensam todos os dias. Essa tarefa é facilitada pelos milhões de consumidores que estão fazendo isso diariamente nas ruas. Basta conversar com alguns destes motociclistas que utilizam uma Honda CG 150 e descobrir suas características positivas e negativas, o que no fim das contas, acabam por deixar claro porque é ela o sucesso de vendas reconhecido até internacionalmente.

No entanto, apesar desta condição invejável, a fábrica busca de forma permanente soluções para modificar a moto, o que nem sempre significa melhorá-la do ponto de vista dos consumidores. Mas na visão da fábrica, essas mudanças realizadas a cada tanto tempo levam o nome de aprimoramentos. Claro, nenhum fabricante muda seu produto para deixá-lo pior, mas sempre com o objetivo de deixá-lo melhor do ponto de vista técnico, seja em virtude de uma exigência do mercado ou do ponto de vista financeiro, para reduzir custos e manter a lucratividade para a fábrica e distribuidores, além de tentar manter o preço competitivo para o mercado.

Ciclística invejável e bom nível de conforto são destaques
Ciclística invejável e bom nível de conforto são destaques

De fato, a Honda CG 150 2014 recebeu diversas modificações para manter-se a mesma: robusta, econômica, ágil e confortável. Só que agora ela está mais bonita e de fato melhor. O modelo avaliado – CG 150 Titan EX – chama muito a atenção no meio das outras motos aparentemente “iguais” tecnicamente. As novidades estéticas são muitas na nova CG 150 Titan e deixaram a moto realmente diferente e com aspecto de uma moto maior. As tampas laterais agora acompanham a linha inferior do tanque de combustível e formam conjunto com a extensão na parte frontal.

Além disso , as novas cores – branco, preto e vermelho -, o novo grafismo e a nova carenagem do farol dianteiro na cor da moto combinado com o preto fosco tiram da moto o ar utilitário e lhe dão um aspecto requintado. As modificações estéticas seguem na nova rabeta que traz a lanterna assemelhando-se a LEDS e no novo farol que integra-se melhor ao conjunto, além de oferecer iluminação mais precisa e com menos dispersão da luz, o que de fato ajuda muito em todas as condições de uso urbano ou mesmo nas estradas.

Uso urbano: porte avantajado e vantagem se usar álcool
Uso urbano: porte avantajado e vantagem se usar álcool

O também mudou completamente e está encaixado na carenagem e parece formar um único conjunto com o farol dianteiro, mas na verdade são peças separadas. Totalmente digital e com um único mostrador, traz hodômetro total e parcial, relógio, marcador do nível de combustível e as luzes indicadoras de partida a frio, pisca, neutro e farol alto. Já que esta é a versão mais completa do modelo, seria bom se tivesse também o conta-giros, além de um requinte que se encontra em motos concorrentes, como o indicador de marcha engatada. Mas esse é um “aprimoramento” que a fábrica pode incorporar num nova futura mudança no modelo.

A grande alteração porém, está no chassi. Uma nova liga de chapa laminada em aço carbono é utilizada na sua fabricação e um batalhão de robôs fazem a soldagem das peças estampadas, de forma que o conjunto ficou mais leve e resistente, com a redução de 4 kg no peso total da moto. Essa modificação melhorou ainda mais a agilidade da moto e tornou-a mais amigável no trato, dando a sensação ao motociclista que ocupa pela primeira vez o assento de que aquela moto é uma velha conhecida. Soma-se a essa agradável sensação uma alteração no perfil do banco, com espuma de maior espessura e de ação progressiva, com efeito parecido com gel.

Titan perdeu o ar utilitário e busca semelhança com as naked
Titan perdeu o ar utilitário e busca semelhança com as naked

A suspensão da nova CG 150 Titan também foi modificada. A dianteira sofreu mudanças nas bengalas e ganhou 5 mm de curso e recebeu uma nova calibração. Na traseira os dois amortecedores tem molas com ação mais progressiva, o que implica em menor necessidade de ajuste na pré-carga das molas. Esse novo conjunto é decisivo para o excelente comportamento ciclístico e para o bom nível de conforto da CG 150 Titan EX, não apenas no uso urbano intenso, mas também para pilotagem por longos períodos em estradas, inclusive.

Vale a pena usar álcool com a CG 150 Titan EX
Vale a pena usar álcool com a CG 150 Titan EX

Ponto forte e que sempre mereceu destaque na linha CG, o motor também recebeu ajustes. O sistema de alimentação por injeção eletrônica PGM-FI foi recalibrado, segundo a fábrica, para otimizar o consumo e oferecer melhor rendimento nas retomadas de velocidade e melhorar o torque em baixas rotações. De fato a moto teve desempenho de consumo adequado à proposta, alcançando a média de 28,6 km/l com álcool e de 33,2 km/l na gasolina comum. Importante salientar que na avaliação o uso da moto seguiu o dia-a-dia de qualquer motociclista, com utilização na cidade que incluiu transito pesado, grandes avenidas e congestionamentos, e também uso rodoviário, com trechos de estradas de pista simples e grandes rodovias.

Tudo novo: amortecedores com molas redimensionadas, rabeta com lanterna que imita LED e  totalmente digital, mas sem o conta-giros
Tudo novo: amortecedores com molas redimensionadas, rabeta com lanterna que imita LED e totalmente digital, mas sem o conta-giros

O mais interessante neste caso é que, ao contrário dos carros, a pequena diferença de consumo entre o álcool e a gasolina na CG 150 Titan EX compensa o uso do álcool (veja tabela). O custo do combustível para cada km rodado com álcool é 26,58% menor em relação à gasolina, considerando os preços de R$2,63 para o litro da gasolina e R$1,66 para o litro do álcool. Outro fator que deixa clara a vantagem é que durante toda a avaliação não foi percebida qualquer diferença de desempenho no moto, apesar da fábrica declarar potência e torque (no virabrequim) ligeiramente maiores para o álcool em relação à gasolina – 14,2 cv e 1,32 kgf.m para a gasolina contra 14,3 cv e 1,45 kgf.m para o álcool.

Na prática, a CG 150 Titan EX deixa a impressão que falta um pouco de torque em rotações mais baixas, pois percebe-se uma certa lerdeza nas retomadas de velocidade, exigindo redução de marcha para que o motor ganhe a força necessária para empurrar a moto mais rapidamente. A impressão que fica em determinadas situações é que as marchas estão um pouco alongadas demais, não tendo cavalos suficientes para encher o motor. Só que isso não é verdade, pois o motor grita e enche com vigor até a quinta marcha, levando a moto a velocidades próximas de uma imaginável faixa vermelha do conta-giros, onde o motor fica de fato bem esperto.

Cores disponíveis: preto, branco e vermelho
Cores disponíveis: preto, branco e vermelho

Um dado que deve ser revisto (e resolvido) pela fábrica é a grande margem de erro que marca o velocímetro da moto. Em velocidade real de 100 km/h, medida pelo GPS, o velocímetro da moto marca 112 km/h. Esse erro de 12% é excessivo e acaba iludindo os motociclistas, que acham que sua moto chega a mais de 130 km/h (no velocímetro), quando na realidade estão aquém dos 120 km/h. O lado positivo desse erro é o efeito psicológico que faz evitar o excesso de velocidade pois o velocímetro marca sempre 12% a mais do que a velocidade real.

No computo geral, a CG 150 Titan EX mostra que o time que já estava ganhando se renovou para a próxima temporada. Os 36 anos de aprimoramento justificam a posição de líder e a credenciam para continuar assim. Mas Sua Majestade, O Consumidor é quem vai continuar julgando e dizendo se o que a fábrica aprimorou na CG 150 Titan está válido e será suficiente para que ela continue sendo o veículo automotor mais vendido do Brasil.

Ficha técnica - CG 150 Titan EX
Ficha técnica – CG 150 Titan EX

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